Aconteceu na última quarta-feira (12), a 1ª Conferência Municipal de Proteção e Defesa Civil de Batayporã. Na oportunidade, representantes do Poder Público, conselhos e da sociedade civil organizada discutiram diretrizes e propostas que possam ser aprovadas durante à 2ª Conferência Nacional de Proteção e Defesa Civil. O prefeito Beto Sãovesso (PSDB) esteve na abertura dos trabalhos e falou da importância da realização da conferência.
Ele frisou que este trabalho faz parte do processo de desenvolvimento do município, através de ações voltadas a projetos que possam ser implantados em Batayporã. Sabemos da importância dessa audiência. Vamos cumprir com o dever de casa, pois não podemos futuramente receber o título de município que não realizou o evento. Se necessário, vamos realizar ainda outras reuniões cumprirmos as metas de trabalho disse ele.

Segundo o Coordenador Municipal de Defesa Civil de Batayporã, Sidney Olegário, os trabalhos tiveram como objetivo a elaboração de documento coeso, com propostas que possam contribuir com ações a nível municipal, além de contribuir com as etapas estadual e nacional. Embora não tenhamos contado com apoio dos órgãos das esferas superiores, os trabalhos aconteceram, disse Olegário.
O objetivo da conferência foi fortalecer a participação, o controle social e a integração das políticas públicas relacionadas à Defesa Civil, tendo em vista novos paradigmas para a Proteção e Defesa Civil. Para as discussões dos eixos temáticos, os participantes foram divididos em grupos assistidos por facilitadores da Defesa Civil do município, e discutiram sobre: I - Gestão do Conhecimento em Proteção e Defesa Civil; II - Riscos e Respostas a Desastres; III - Integração de Políticas Públicas Relacionadas à Proteção e à Defesa Civil. Ao final, foram eleitos os delegados que participarão da etapa estadual.
Antes do encerramento, os participantes aprovaram moção de repúdio contra a organização Nacional e Estadual das Conferencias de Proteção e Defesa Civil, pela falta de apoio técnico, de material e pela falta de atenção e compromisso para com a comissão organizadora municipal.
Fizemos vários contados solicitando apoio técnico e materiais, e muitas das vezes fomos tratados de forma grosseira pelas coordenações. Eles obrigam os municípios a realizarem as conferências, mas não oferecem apoio nem materiais para a realização dos trabalhos, criticou Olegário. Acreditávamos que pelos menos a Coordenação Estadual iria manifestar apoio, porém estávamos enganados, uma vez que nada foi feito em nosso favor, concluiu.
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