Publicado em 22/08/2020 às 13:30, Atualizado em 22/08/2020 às 17:33

Com 26 óbitos por Coronavírus em menos de 48 horas, MS continua em curva ascendente

Só na Capital foram 13 óbitos

Subcom,
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Foto: Reprodução/SES

No Boletim Conoravírus deste sábado (22), o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Resende, e a secretária-adjunta, Christine Maymone, lamentaram o crescimento da Covid-19 em Mato Grosso do Sul nesta semana e a morte de 26 pessoas somente nas últimas 48 horas. Só na Capital foram 13 óbitos.

Neste mês já foram registradas 312 mortes, de acordo com registros feitos até às 18h do dia 21. Este número, segundo o secretário, pode superar o mês de julho, cujo total foi de 312 óbitos. A média de pacientes que não resistem à doença é de 14,4 em todo o MS. Campo Grande continua sendo o município com a maior taxa de mortalidade, com 6%.

A curva da doença, infelizmente, ainda não foi estabilizada, admitiu o secretário. De acordo com Geraldo Resende, há uma falsa sensação de decréscimo na Capital em função da ocupação de leitos- cerca de 74% atualmente. “Há menos leitos ocupados porque aumentou o número de óbitos”, declarou.

Os últimos números da Covid-19 mostram o crescimento de 41,88%. Segundo os números divulgados pelo último Boletim, são 1.177 mil novos casos, um total de 774 casos por dia em média, na última semana, e desses, 487 são em Campo Grande. Cerca de 550 pessoas estão internadas, sendo 308 em leitos clínicos e 242 em Úteis. Os casos ativos, pacientes hospitalizados ou em isolamento domiciliar dão um total de 6.498 pessoas.

Recuperação e cuidados essenciais

A boa notícia é que Mato Grosso do Sul tem 34.668 pacientes recuperados. Ou seja, cerca de 80% dos pacientes de Covid-19 conseguiram sobreviver ao vírus. “Fomos vitoriosos na instalação de novos leitos e estamos cumprindo o compromisso de não deixar ninguém sem atendimento hospitalar no Estado”, afirmou o secretário.

Mais uma vez Christine Maymone reiterou a necessidade de a população continuar se cuidando. “Nada de entrar em supermercados cheios nem de almoços no domingo com a família”, advertiu. Segundo ela, estamos vivendo uma fase em que todos nós conhecemos pessoas, famílias inteiras que já foram infectadas e amigos que não resistiram. E isto, segundo ela, demonstra que a doença está chegando cada vez mais perto.

E faz mais uma advertência importante: ao sinal de síndrome gripal, febre e tosse, procure uma Unidade de Saúde mais próxima. Cuide-se o mais cedo possível.