Publicado em 06/05/2020 às 11:16, Atualizado em 06/05/2020 às 15:28
Tendas foram montadas em frente à agência para orientar as pessoas que buscam receber auxílio emergencial
Após dias de tensão e longas filas em busca de receber o auxílio emergencial de R$ 600 do Governo Federal, os moradores de Nova Andradina, mesmo de máscara, parecem respirar mais aliviados ao buscar o atendimento na agência local da Caixa Econômica Federal.
Uma equipe do Centro de Referência da Assistencial Social (CRAS) da Prefeitura de Nova Andradina passou, desde a última segunda-feira (04), a orientar as pessoas que procuram atendimento, fornecendo informações e providenciando cópias de documentos.
Com a medida, as filas diminuíram e os trabalhos começaram a fluir melhor, reduzindo as aglomerações vistas nos últimos dias. Nesta terça-feira (05), uma grande fila se formou no início da manhã, seguindo pela Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, dobrando a esquina da Rua Professor João de Lima Paes e contornando até a Rua Walter Hubacher.
Já na manhã desta quarta-feira (06), o número de pessoas que aguardavam atendimento na agência do Banco do Brasil, em Nova Andradina, ainda era considerado grande, porém, em menor proporção do que nos dias anteriores.
Segundo agentes do CRAS, desde o início da semana, cerca de 1.000 já foram atendidas. Com todo o serviço de triagem e documentação feito por eles, a missão da Caixa se concentra apenas em efetuar os pagamentos.
Um funcionário da Caixa ouvido pelo Nova News, disse que o apoio dos profissionais do CRAS é fundamental para agilizar os trabalhos, pois, segundo ele, muitas das pessoas entram na fila com poucas informações, inclusive no que diz respeito à necessidade de cópias de documentos, fator que acaba atrasando os atendimentos.
O Governo Federal disponibilizou três parcelas de R$ 600, que serão pagas uma a cada mês. Até o momento, segundo, cerca de 50,1 milhões de pessoas foram aprovadas para receberem o auxílio.
Desse total, 19,2 milhões são beneficiários do Bolsa Família; 10,5 milhões estão inscritos no Cadastro Único e 20,3 milhões são trabalhadores informais, micro-empreendedores individuais (MEI’s) e contribuintes individuais. Outras 12,4 milhões de pessoas estão com o cadastro inconclusivo.
