Publicado em 03/05/2020 às 10:35, Atualizado em 03/05/2020 às 15:42

Covid-19: No final do feriadão, barreiras monitoram quem entra em Nova Andradina

Abordagens são realizadas por agentes de trânsito com apoio da Secretaria Municipal de Saúde

Acácio Gomes, Redação Nova News
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Imagem: José Almir Portela / Nova News

A Prefeitura de Nova Andradina instalou pontos de monitoramento para controlar o fluxo de pessoas que entram a cidade. A medida visa monitorar quem chega, especialmente pessoas vindas de regiões com alta incidência de casos de covid-19.

Na manhã deste domingo (03), era possível observar uma das equipes na Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, próximo ao cruzamento com a Rua André Loyer, na saída para Batayporã. Outras barreiras faziam o monitoramento para quem chegava de Ivinhema e de Nova Casa Verde.

As abordagens são realizadas por agentes de trânsito com apoio da Secretaria Municipal de Saúde, através do setor de Vigilância Sanitária, nas entradas e saídas da cidade, e da Polícia Militar.

O secretário de saúde, Sérgio Maximiano, e a responsável técnica da vigilância epidemiológica, Tatiana Rovani, já haviam, nos últimos dias, dado esclarecimentos sobre como funcionaria esta fiscalização.

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Imagem: Divulgação / Secretaria de Saúde

“É uma medida preventiva, de controle. Todos que passarem nesses pontos de acesso serão abordados. Porém, somente aqueles que apresentarem sintomas ou vierem de regiões endêmicas, onde já existe a transmissão comunitária, poderão ser notificados a permanecer em isolamento familiar”, havia explicado Sérgio.

No Mato Grosso do Sul, apenas em três municípios já ocorre a transmissão comunitária. São eles: Campo Grande, Três Lagoas e Corumbá. Já em estados vizinhos como Paraná e São Paulo, essa situação já ocorre com maior frequência. Por isso, a necessidade de submeter os “viajantes” ao monitoramento.

“A recomendação é ficar em casa, manter o isolamento social. Passar o final de semana em áreas rurais e fazer passeios em ranchos nas cidades vizinhas como Anaurilândia, por exemplo, não estão proibidos. A preocupação maior é com as regiões endêmicas onde existe a transmissão comunitária e os casos crescem a cada dia”, reiterou o gestor da saúde. (Com informações da Cogecom).