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Nova Andradina: Psicólogas ajudam pais a enfrentarem desafios na criação dos filhos

Projeto Dose de Afeto mostra alternativas para vencer atritos comuns no ambiente familiar

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Parceria das psicólogas surgiu no ano passado, tendo como foco de trabalho a parentalidade - Imagem: Acácio Gomes

As psicólogas de Nova Andradina, Rafaela Mattos e Thays Moya, se uniram em um projeto denominado Dose de Afeto, que tem como objetivo ajudar os pais a enfrentarem os desafios atuais com relação à criação dos filhos, mostrando alternativas para resolução de conflitos comuns no ambiente familiar - precisando de assessoria de imprensa? Clique aqui e saiba mais.

A parceria das psicólogas surgiu no ano passado, tendo como foco de trabalho a parentalidade. Com a chegada da pandemia de covid-19 ouve a necessidade de criar um projeto tendo como foco inicial oferecer apoio emocional às pessoas diante da situação de isolamento social, porém foi um trabalho pontual e as profissionais retornaram a sua especialidade, a parentalidade, que é o conjunto de fatores envolvidos na criação das crianças e adolescentes.

“Percebemos, através do nosso próprio trabalho na área da Psicologia, a grande dificuldade que os pais e as mães têm em criar os filhos. Muitas vezes eles não sabem como proceder diante de certas situações e acabam conduzindo de forma desgastante essa relação que, na verdade, poderia ser prazerosa para ambas as partes”, afirma Rafaela.

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Rafaela Mattos (CRP 14/00108-3) é Psicóloga, Gestalt-terapeuta e Educadora Parental - Imagem: Acácio Gomes

“Para tudo na vida a gente se organiza, seja para um concurso, para um novo emprego, para realização de um sonho pessoal ou profissional, por exemplo, porém, com relação à criação dos filhos as pessoas acreditam erroneamente que não é preciso compreensão e aí começam os problemas. Ser pai ou ser mãe não é algo que nasce junto com o filho ou filha, mas é uma realidade para a qual é necessário estar consciente, e para isso é importante nos organizar internamente”, pontua Thays.

As profissionais explicam que muitas famílias entram em conflito exatamente por não receberem informações adequadas, por não terem conhecimento que é possível educar com limites sem esquecer do afeto. “Geralmente os pais e as mães deixam as coisas acontecerem meio que ao acaso ou querem reproduzir com os filhos a educação que tiveram em suas infâncias, há 20 ou 30 anos, mas é preciso entender que nós não somos mais os mesmos, as crianças e adolescentes não são mais os mesmos e as situações e desafios também mudaram”, alerta Rafaela.

Segundo as psicólogas, muitas pessoas defendem a educação que receberam dos pais no passado como sendo um modelo a ser seguido nos dias atuais, porém, elas detalham que, embora houvessem muitos pontos positivos, a forma como os filhos eram criados antigamente acabou por gerar muitas consequências negativas nos adultos de hoje.

“As pessoas dizem que no passado apanhavam dos pais, que os pais eram bravos, que bastava um olhar do pai ou da mãe para intimidá-las, mas que graças a isso elas se tornaram gente de bem, porém, se verificarmos com um pouco mais de atenção, percebemos que estas pessoas trazem consigo cicatrizes emocionais que muitas vezes elas não se dão conta, mas que estão ali, além de ser gente do bem, precisamos ser pessoas seguras. É comum ouvirmos: “isso aconteceu comigo e eu sobrevivi”. Entendemos que mais que sobreviventes, precisamos fazer dos nossos filhos pessoas que tenham experiências amorosas, afetuosas e intimidade emocional no seio familiar”, defende Rafaela.

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Thays Moya (CRP 14/06866-3 é Psicóloga, Gestalt-Terapeuta e Consteladora Familiar - Imagem: Acácio Gomes

Nas palavras de Thays, atualmente há uma ampla gama de estudos comportamentais e pesquisas científicas que tratam sobre o assunto. “Nossa meta é oferecer apoio e orientação para promover mais leveza na criação dos filhos, mostrando que há alternativas e métodos para que esta relação seja mais afetuosa, sem deixar de lado a autoridade dos pais e os limites necessários à formação saudável do indivíduo”, detalha.

As psicólogas afirmam que cada família tem sua história e vive uma realidade diferente, com suas particularidades, sendo que, neste contexto, é preciso quebrar padrões para construir e preservar relações positivas.

“Nosso papel é ajudar as famílias a identificar os métodos que estão dando certo e que, portanto, podem ser mantidos, e também aqueles que não fazem mais sentido à realidade daquela família ou ainda que não traz equilíbrio emocional, substituindo-os por alternativas conscientes e um vínculo saudável. Romper os padrões não é algo fácil, mas é possível e necessário para que os responsáveis pela criança possam realizar a função mais importante, que é formar outro ser humano”, explica Rafaela.

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Profissionais explicam que muitas famílias entram em conflito exatamente por não terem conhecimento de que é possível educar com limites sem esquecer do afeto - Imagem: Acácio Gomes

Como funciona?

O Dose de Afeto consiste em uma espécie de curso voltado às famílias interessadas, com a formação de grupos de apoio/orientação e também atendimento individualizado.

No âmbito do projeto, a psicóloga Rafaela Mattos atua na questão da infância, orientação aos pais e atendimento a adultos, enquanto a psicóloga Thays Moya trabalha com adolescentes, orientação aos pais e atendimento a adultos.

Por meio da Psicoterapia, processo focado em ajudar um indivíduo, pais/responsáveis ou grupo de pessoas a resolver questões emocionais, as profissionais oferecem o suporte e a orientação para que as barreiras da vida familiar sejam compreendidas, trabalhadas e vencidas.

“Estamos falando de um processo”, afirma Rafaela. “Assim como não se pode ir à academia apenas um dia e ficar com corpo malhado, também não esperamos a resolução imediata de todas as questões, mas o empenho das famílias e a perseverança delas no projeto é que trará os frutos”, defende Thays.

Como participar?

Na segunda-feira (24), por exemplo, ocorreu, por meio do Google Meet, a aula zero, voltada às mães, com o tema “Maternidade Real X Maternidade Ideal”. O evento virtual foi gratuito e, a partir dele serão formados grupos de trabalho.

Porém, quem não pode participar da aula zero ainda pode fazer parte do Projeto Dose de Afeto. Para isso, basta entrar em contato com as responsáveis pela iniciativa, Rafaela Matos (67) 9 9988-4186 e Thays Moya (67) 9 9920-8015. É importante destacar que as vagas são limitadas!

As psicólogas também realizam lives pelo Instagram, levando reflexões sobre a temática da relação pais e filhos. Inclusive, nesta sexta (28) foi realizada a live com o tema “Maternidade na Prática: o que não te contaram quando você se tornou mãe”.

Há também a opção de contato por meio das redes sociais do Projeto Dose de Afeto: Instagram e Facebook.

As psicólogas

Rafaela Mattos (CRP 14/00108-3) é Psicóloga, Gestalt-terapeuta e Educadora Parental, atende em seu consultório, que fica na Rua Santa Lúcia, 1473, em Nova Andradina. Ela está presente nas redes sociais Instagram e Facebook.

Thays Moya (CRP 14/06866-3 é Psicóloga, Gestalt-Terapeuta e Consteladora Familiar, atende em seu consultório, que fica na Rua Milton Modesto, 1625, em Nova Andradina. Ela está presente nas redes sociais Instagram e Facebook. (Precisando de assessoria de imprensa? Clique aqui e saiba como divulgar seu trabalho, sua empresa ou a instituição que você representa).

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