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Papa Leão XIV anuncia nova data de canonização de Carlo Acutis

Primeiro milagre atribuído ao adolescente aconteceu em Campo Grande, no ano de 2013

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Altar em paróquia de Campo Grande destaca milagre. Foto: Paulo Francis

O papa Leão XIV anunciou nesta sexta-feira (dia 13) a nova data da canonização de Carlo Acutis. O evento será em 7 de setembro, um feriado no Brasil.

Inicialmente, a canonização de Acutis estava marcada para o dia 27 de abril, no Jubileu dos Adolescentes, mas com a morte do papa Francisco, em 21 de abril, a canonização acabou suspensa.

Carlo Acutis foi beatificado em 2020, por um milagre atribuído a ele e ocorrido em Campo Grande, no ano de 2013. Devoto, o menino Matheus Lins Vianna se curou de uma doença no pâncreas. Outra cura considerada para a canonização foi a de uma mulher da Costa Rica (país), que estava em coma após um acidente de bicicleta. Ele se tornará o primeiro santo da geração millennial.

“Influenciador de Deus” - Nascido em Londres em 3 de maio de 1991, Carlo Acutis passou a maior parte de sua vida na Itália, especialmente entre Milão e Assis. Desde cedo, mostrou grande aptidão para a tecnologia, desenvolvendo uma paixão pela informática. Mesmo tão jovem, ele usou suas habilidades para promover conteúdos cristãos na internet, recebendo o título de "influenciador de Deus" e "ciberevangelista".

Aos 15 anos, em 2006, Carlo morreu de leucemia fulminante, mas seu legado de fé e evangelização digital continuou a inspirar milhões de pessoas ao redor do mundo.

Neste ano, um pulôver, que pertenceu a Carlo Acutis, chegou à Paróquia São Sebastião, em Campo Grande.

Canonização - O processo de canonização segue um rito rigoroso estabelecido pela Igreja Católica. Ele começa com uma investigação diocesana sobre a vida e virtudes do candidato. Caso o processo seja aprovado, a pessoa é chamada de "Servo de Deus". Se o Papa reconhecer suas virtudes heroicas, o candidato é declarado "Venerável".

Para a beatificação, é necessário a confirmação de um milagre, que foi o caso de Carlo. A canonização, por sua vez, exige a comprovação de um segundo milagre, como ocorreu com a jovem na Costa Rica. Este processo, que pode levar anos ou até séculos, é uma forma de a igreja confirmar que a pessoa tem uma vida exemplar e que seus milagres são reais, comprovados cientificamente e teologicamente.

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