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Projeto Mães Que Choram realiza confraternização com as participantes e seus familiares em Batayporã

Momento especial reuniu mães enlutadas e fortaleceu rede inédita de acolhimento

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Imagens: Divulgação

Na noite do último sábado (06), uma confraternização emocionante foi realizada em Batayporã, reunindo participantes do projeto Mães Que Choram, bem como seus familiares.

Organizada nas dependências do Sindicato dos Servidores Municipais de Batayporã, o evento, que contou com boa comida, boa música e boas conversas, proporcionou momentos de alegria e descontração entre todos que marcaram presença.

A idealizadora do projeto, Roseli Alves Nogueira, avaliou a confraternização como extremamente positiva. “Foi um encontro maravilhoso. Agradeço de coração a todos que participaram. Sem dúvida estamos fechando o ano de 2025 com chave de ouro”, afirma ela.

Imagens: Divulgação

O projeto

Mães que Choram foi lançado em fevereiro de 2025. O projeto é uma iniciativa da moradora de Batayporã, Roseli Alves Nogueira, mãe da saudosa nutricionista Kariny Alves Nogueira, que faleceu em novembro de 2024, aos 27 anos, em decorrência de um câncer.

Rose, como é mais conhecida na comunidade, decidiu transformar a dor do luto pela perda da filha em um projeto social para ajudar outras mães em situação semelhante. A iniciativa é 100% voluntária e não tem fins lucrativos.

“Ao longo dos encontros, as mães descobrem um espaço onde a solidão do sofrimento encontra respiro, onde cada uma pode falar sem ser interrompida por clichês, onde a dor encontra chão. Com menos de um ano de existência, o grupo já construiu uma organização sólida e ativa. Além de termos uma coordenadora, uma responsável pelas finanças, e uma secretária, as próprias mães realizaram ações para arrecadação de fundos, incluindo a montagem de barracas em eventos, iniciativas que permitiram viabilizar a confraternização mais recente. É um movimento que mostra maturidade, união e autonomia: elas se amparam emocionalmente e se estruturam para manter o grupo vivo e sustentável”, pontua Rose.

Segundo Angela Zaia, psicóloga que conduz a parte terapêutica dos encontros, o foco não é trabalhar para que a dor desapareça, mas, para que ela encontre lugar. “Quando essas mulheres se escutam, algo essencial acontece: elas descobrem que podem ultrapassar o chorar para amar além do tempo”, afirma.

Inscrições abertas

O projeto Mães que Choram segue aberto para novas participantes e continua sendo o único da região dedicado exclusivamente ao luto materno, oferecendo apoio emocional, acolhimento e um espaço real de pertencimento. Mais informações podem ser obtidas pelo celular / WhatsApp (67) 9 9613-7500. Siga o perfil @projeto.maes.que.choram no Instagram.

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Imagem: Divulgação

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