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Secretário de Saúde de Nova Andradina defende suspensão do transporte intermunicipal

Proposta seria válida exclusivamente para o feriado de Corpus Christi e foi definida em reunião com prefeitos de outras cidades

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Hélio Peluffo (1º à dir.), Alan Guedes, Rhaiza Matos e secretário de Nova Andradina Foto: Divulgação/Reprodução Campo Grande News

O secretário de Saúde de Nova Andradina, Sérgio Maximiano, reforçou a proposta encabeçada pelos prefeitos de Dourados, Naviraí e Ponta Porã em defesa da suspensão do transporte intermunicipal no feriado de Corpus Christi, no dia 3 de junho, para tentar frear o contágio da Covid-19. Será a última tentativa para evitar o “fecha tudo”, conforme noticiou o site Campo Grande News.

Com quase 900 mil habitantes, a macrorregião de Dourados (formada por 33 municípios) está com o sistema de saúde em colapso por causa da pandemia. Só em Dourados são 161 pacientes internados, sendo 77 deles em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e fila de espera de 41 pacientes com quadro grave. A situação não é muito diferente de Nova Andradina, onde pacientes precisaram ser transferidos para outras cidades.

Segundo os gestores, os números mostram que o aumento dos casos ocorre sempre depois dos feriados. “Isso que estamos vivendo agora é reflexo do Dia das Mães. Teremos em breve outro feriado prolongado. Ou a população nos ajuda ou teremos decisões amargas. Ou se morre da doença ou se morre de fome porque não vai estar trabalhando”, afirmou Hélio Peluffo, prefeito de Ponta Porã.

“Não temos mais estrutura para aumentar a capacidade. Já aumentamos leitos de UTI e leitos clínicos. Quando nossa capacidade chega ao limite, a gente corre para Dourados, para Ponta Porã ou para Nova Andradina. Precisamos da colaboração das pessoas para que o lockdown não seja necessário”, complementou Rhaiza Matos, prefeita de Naviraí, durante a reunião realizada no gabinete do prefeito de Dourados, Alan Guedes (PP).

Na mesma linha, Sérgio Maximiano disse que, em Nova Andradina, a situação não é diferente das outras maiores cidades da macrorregião. Segundo ele, atualmente é registrado número bem maior de pessoas infectadas que ficam com quadro grave da doença. “Na nossa cidade, o número de óbitos neste ano já é igual ao número de mortes no ano passado. Já começam a faltar medicamentos e pessoas estão sendo intubadas em leitos clínicos. Agora são pacientes muito jovens, hoje temos um intubado de 17 anos e sem comorbidades”, afirmou.

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