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Exportação industrial de MS fecha 2020 com receita de US$ 3,79 bilhões, alta de 5,8%

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Imagem: Fiems

Mesmo com a pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19), as exportações de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul registram em 2020 o melhor resultado anual da série histórica iniciada em 2009, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems. No acumulado dos 12 meses de 2020, a receita total alcançou US$ 3,79 bilhões, indicando aumento de 5,8% em relação ao mesmo período de 2019, quando o valor ficou em US$ 3,58 bilhões.

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, quanto à participação relativa, no mês de dezembro de 2020, a indústria respondeu por 81% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul, enquanto no acumulado do ano a participação está em 65%. “Os grupos Celulose e Papel e Complexo Frigorífico continuam sendo responsáveis por 73% da receita de exportações do setor industrial, sendo 45% para o primeiro grupo e 28% para o segundo grupo, enquanto logo em seguida vêm os grupos Óleos Vegetais e Açúcar e Álcool, com 10% e 8%, respectivamente”, detalhou.

No caso do grupo “Celulose e Papel”, a receita no período avaliado alcançou US$ 1,68 bilhão, uma queda de 15% em relação ao período de janeiro a dezembro de 2019, que foram obtidos quase que na totalidade com a venda da celulose (US$ 1,66 bilhão). Os principais compradores foram a China, com US$ 1 bilhão, Estados Unidos, com US$ 188,85 milhões, Itália, com US$ 112,18 milhões, Holanda, com US$ 60,86 milhões, Coreia do Sul, com US$ 56,99 milhões, Reino Unido, com US$ 42,51 milhões, e Emirados Árabes Unidos, com US$ 28,59 milhões.

Mais grupos

Já no grupo “Complexo Frigorífico” a receita conseguida de janeiro a dezembro foi de US$ 1,6 bilhão, um aumento de 4% em relação ao mesmo período de 2019, sendo que 46% do total alcançado é oriundo das carnes desossadas congeladas de bovino, que totalizaram US$ 489,87 milhões. Os principais compradores foram Hong Kong, com US$ 188,7 milhões, China, com US$ 184 milhões, Chile, com US$ 123 milhões, Emirados Árabes Unidos, com US$ 54,52 milhões, Arábia Saudita, com US$ 47 milhões, Japão, com US$ 43,16 milhões, Estados Unidos, com US$ 41,99 milhões, e Egito, com US$ 38,21 milhões.

No grupo “Óleos Vegetais”, a receita conseguida no período foi de US$ 382,81 milhões, um aumento de 131% em relação a janeiro a dezembro de 2019, sendo que 48% é oriundo dos bagaços e resíduos sólidos da extração do óleo de soja, somando US$ 182,53 milhões. Os principais compradores foram Holanda, com US$ 107,31 milhões, Indonésia, com US$ 59,62 milhões, Tailândia, com US$ 58,68 milhões, Polônia, com US$ 27,83 milhões, Índia, com US$ 26,80 milhões, Alemanha, com US$ 21,50 milhões, Dinamarca, com US$ 18,43 milhões, e Venezuela, com US$ 13,02 milhões.

O grupo “Açúcar e Etanol” obteve receita de janeiro a dezembro no valor de US$ 303,28 milhões, um aumento de 352% em ralação ao mesmo período do ano passado, sendo que 99% é proveniente de outros açúcares de cana, que somou US$ 299,44 milhões. Os principais compradores foram Argélia, com US$ 67,79 milhões, China, com US$ 34,95 milhões, Canadá, com US$ 33,52 milhões, Índia, com US$ 16,86 milhões, Tunísia, com US$ 14,19 milhões, Malásia, com US$ 13,78 milhões, Arábia Saudita, com US$ 11,91 milhões, e Geórgia, com US$ 11,25 milhões.

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