Publicado em 03/07/2020 às 17:50, Atualizado em 03/07/2020 às 21:52

Assomasul processa radialista por crime e danos morais

Assomasul,
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Imagem: Divulgação

O presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Pedro Caravina, entrou com processo criminal contra o radialista Eli Sousa e ação por danos morais envolvendo as emissoras de rádio Segredo FM e Diamante FM, além da Revista Impacto, que circula na versão impressa e online.

A ação contra o radialista foi motivada por críticas infundadas, nas quais o profissional tem divulgado informações inverídicas em suas emissoras de rádio e na revista como forma de pressionar o dirigente a contratar os serviços do Grupo Impacto de Comunicação, espaço publicitário para investir em mídias em favor da Assomasul.

Entre outras acusações, Eli alega que a Assomasul não teria realizado ações de combate ao coronavírus e que não teria prestado contas, insinuando maliciosamente que haveria desvio de dinheiro arrecadado pela associação, além de outras ofensas a honra do presidente e de sua diretoria, no intuito de causar descrédito da entidade e de seus diretores junto a população dos municípios associados.

De acordo com a queixa-crime, Eli usa os órgãos de comunicação para divulgar conteúdos imaginários, valores estratosféricos e surreais da receita e despesas da entidade propositadamente desconectados da realidade, com intuito exclusivo de denegrir a imagem do presidente e de toda a diretoria, composta por outros prefeitos.

Em sua última edição, a Revista Impacto, por exemplo, traz em sua capa a manchete “Entidade Milionária. É preciso abrir a caixa preta da Assomasul”, contendo alterações numéricas fantasiosas e supervalorizadas nos balancetes publicados periodicamente no Portal de Transparência, do site da Assomasul (www.assomasul.org.br).

Para Caravina, a revista traz valores absurdos e estratosféricos de receitas e despesas da entidade que jamais ocorreram com o objetivo exclusivo de chamar a atenção e denegrir a imagem da entidade e de seus diretores.

Além de juntar documentos e matérias a respeito das últimas ações da Assomasul, o dirigente citou na queixa-crime trechos ofensivos como parte dos ataques feitos durante os comentários do radialista em seu programa “Bronca do Eli, principalmente usando a pandemia do Covid-19 como forma de confundir a opinião pública e, ao mesmo tempo, atingir a conduta moral de seus dirigentes.

Em maio, por exemplo, a Assomasul distribuiu 20 mil máscaras de proteção facial entre os municípios do Estado, cuja ação é resultado de uma parceria institucional com o projeto Corona Vidas Hub Dourados/MS; a BPW Dourados-MS Brasil; Leilo Dom, Leilão Beneficente; Unigran; e IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul).

RETRATAÇÃO PÚBLICA

Por causa desse tipo de agressões e de informações inverídicas que o radialista foi obrigado a conceder direito de resposta a Assomasul em seu programa de rádio. Se não bastasse isso, Eli Sousa resolveu ampliar o leque de ataques, publicando a matéria em sua revista.

“Esse tipo de imprensa marrom, que desinforma e pratica fake news, tem que ser combatida e não interessa a instituição da importância da Assomasul, que representa os 79 municípios do Estado, pessoas de bem não podem se curvar a maus profissionais, a esse tipo de jornalismo rasteiro e ofensivo”, reagiu Caravina, que vem sendo alvo frequente de ataques e comentários maldosos e tendenciosos nas emissoras de rádio comandadas pelo profissional.

Para Caravina, a diretoria da Assomasul, além de adotar a austeridade nos gastos públicos, tem se pautado em promover ações voltadas aos interesses de seus associados e dos municípios, sobretudo, observa que o balancete da entidade está à disposição de todos no Portal de Transparência, no site da entidade.