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Casos de covid-19 têm estabilidade e mortes caem 11%

Brasil registra 17,2 milhões de casos e 484,2 mil óbitos

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Imagem: Ricardo Wolffenbuttel / Governo de SC

Os novos casos de covid-19 tiveram alta de 3%, o que o Ministério da Saúde considera estabilidade. É o que mostra o novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, que analisa a Semana Epidemiológica (SE) 22, de 30 de maio a 5 de junho.

Na Semana Epidemiológica 22 foram confirmados 435.825 novos casos, contra 424.161 na semana anterior. A média móvel de casos (total no período dividido por sete dias) ficou em 62.261.

O resultado da SE 22 mostra uma retomada do crescimento da curva de casos após uma queda na semana anterior. A redução dos novos diagnósticos positivos de covid-19 foi iniciada em março, com um aumento na SE 13.

Os boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde sobre o Coronavírus reúnem a avaliação da pasta sobre a evolução da pandemia, considerando as semanas epidemiológicas, tipo de mediação empregada por autoridades de saúde para essas situações. A semana epidemiológica é um recorte temporal adotado por autoridades de saúde para analisar esses movimentos.

Já as novas mortes tiveram redução de 11%. Na Semana Epidemiológica 22, as autoridades de saúde confirmaram que 11.474 pessoas não resistiram à covid-19, enquanto na semana anterior o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde trouxe 12.849 óbitos.

O resultado representa uma continuidade na trajetória de queda na curva de óbitos, após uma estabilização e redução nas semanas anteriores. A média móvel de mortes na SE 20 ficou em 1.639.

Estados

Conforme o boletim epidemiológico, oito estados tiveram incremento de casos na Semana Epidemiológica 22, sete ficaram estáveis e 11 mais o Distrito Federal tiveram redução. As principais altas se deram em São Paulo (35%) e Roraima (27%). Já as quedas mais intensas ocorreram no Amapá (-36%) e Rio Grande do Norte (-28%).

Quando consideradas as mortes, foram sete os estados com crescimento das curvas, enquanto quatro mais o DF ficaram estáveis e 15 registraram menos óbitos em relação ao balanço da semana anterior. Os aumentos mais expressivos aconteceram no Rio Grande do Norte (40%) e Amazonas (37%). As quedas mais efetivas foram registradas em Roraima (-52%) e Paraná (-27%)

Mundo

A Índia foi novamente o país com mais novas mortes, com 20.787 novos óbitos na semana epidemiológica 22. O Brasil mantém a 2ª colocação, com 11.474 mortes. Em seguida vêm México (5.303), Argentina (3.759) e Colômbia (3.675). Quando considerados números absolutos desde o início da pandemia, o Brasil segue na 2ª posição, com 472.531 óbitos, atrás dos Estados Unidos (597.377). Quando consideradas as mortes por 1 milhão de habitantes, o Brasil fica na 7ª colocação.

A Índia também é a campeã em novos casos, tendo 914.539 na semana analisada. O Brasil ocupou a 2ª colocação no ranking de casos, seguido pela Argentina (206.761), Colômbia (183.956) e Estados Unidos (102.207). Na comparação em números absolutos, o Brasil fica na 3ª posição, atrás dos EUA (33,3 milhões) e Índia (28,8 milhões). Na comparação proporcional, por 1 milhão de habitantes, o Brasil ocupa a 21ª posição.

Boletim epidemiológico 11/06/2021

O total de pessoas que contraíram a covid-19 desde o início da pandemia no Brasil subiu para 17.296.118. Nas últimas 24 horas, houve 85.149 novos ocorrências da doença. Quinta o painel de informações da pandemia trazia 17.210.969 casos acumulados. O país tem ainda 1.093.290 casos ativos, em acompanhamento.

O número de pessoas que não resistiram à pandemia do novo coronavírus agora é de 484.235. Entre quinta e sexta, foram confirmados 2.216 novos óbitos. Quinta, o total de mortes decorrentes de complicações relacionadas à covid-19 estava em 482.019.

Ainda há 3.842 falecimentos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada, em Brasília, na noite desta sexta-feira (11). O balanço sistematiza as informações coletadas por secretarias estaduais de saúde sobre casos e mortes. A atualização de sexta não trouxe dados do estado do Ceará.

O número de pessoas que foram infectadas, mas se recuperaram desde o início da pandemia chegou a 15.718.593. Isso corresponde a 90,9% do total dos infectados pelo vírus.

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (117.344). Em seguida, vêm Rio de Janeiro (52.638), Minas Gerais (42.589), Rio Grande do Sul (29.484) e Paraná (27.921). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.677), Acre (1.701), Amapá (1.751), Tocantins (2.998) e Alagoas (4.964).

Até o momento, foram enviadas a estados e municípios 109,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 72,1 milhões de doses, sendo 50,5 milhões da primeira dose ( 23,7%) e 21,5 milhões da segunda dose (o correspondente a 10,1% da população).

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