Nesta sexta-feira (30), uma mulher de 37 anos, que trabalha como açougueira em um supermercado de Nova Andradina, compareceu na 1ª Delegacia de Polícia para acusar o chefe do setor onde ela atua de discriminação e preconceito.
A comunicante afirma que trabalha no local há seis meses e que o encarregado do açougue do estabelecimento não a deixa em paz.
Ela disse aos policiais que é homossexual e que o autor fica dizendo diariamente frases discriminatórias, afirmando que vai ficar com ela e que vai fazê-la “voltar à sua versão original”. O homem ainda teria dito que se ela não estiver satisfeita com a situação que poderia deixar o emprego.
A mulher afirmou que já suportou a situação por muito tempo, que passou o caso para seus superiores e que não pensa em sair do trabalho, uma vez que precisado do emprego para se manter.
Segundo a denunciante, no local há câmeras de segurança que filmaram todos os episódios, além de alguns de seus colegas de trabalho serem testemunhas dos fatos, sendo que, alguns deles também já teriam passado por constrangimentos.
Para a Polícia Civil, a trabalhadora afirmou que deseja representar criminalmente contra o autor a fim de que sejam tomadas as devidas providências.
O caso foi registrado como praticar, induzir ou incitar discriminação ou preconceito por LGBTfobia e será apurado pelas autoridades.
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