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Ivinhema: Polícia Civil identifica autoria de homicídio e cumpre mandados de prisão

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Imagem: Divulgação/PC

Nesta quinta foram cumpridos três mandados de prisão de pessoas envolvidas com o assassinato de um homem de 29 anos de idade, ocorrido na cidade de Ivinhema.

Conforme noticiado anteriormente, Claudeir da Silva Adolfo foi atingido por um disparo de arma de fogo na parte frontal de sua cabeça no dia 7 de maio. Na ocasião, ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e veio a falecer no hospital.

A partir daí, a Polícia Civil iniciou uma operação para desvendar o crime, com o objetivo de identificar os autores e qual seria a motivação.

Foram ouvidas várias testemunhas, parentes da vítima, vizinhos do local do crime, realizadas perícias no endereço dos fatos e no cadáver. O setor de investigação passou a colher informações e analisar câmeras de segurança por toda a redondeza.

A perícia necroscópica descartou qualquer possibilidade de atentado contra a própria vida, ou alguma espécie de luta corporal anterior a morte, visto que “o orifício de entrada e saída indica que a vítima provavelmente estaria ajoelhada quando foi alvejada pelo disparo”.

A ação de vários policiais, inclusive, em outras cidades, culminou na identificação de três pessoas – que juntas arquitetaram e executaram o homicídio - (dois homens - que já possuem passagem policial por homicídio e porte de arma) e uma mulher de 21 anos de idade (que ostenta passagens por disparo de arma de fogo e ameaça). Os investigadores concluíram que a motivação do crime foi por ciúmes.

Diante das evidências, a delegada responsável pelo caso, Daniella Nunes, pleiteou em juízo pela prisão de dois dos envolvidos, na manhã desta quinta (20).

Um dos autores já teria sido ouvido pela polícia e negou a participação no crime.

O terceiro envolvido, que era considerado foragido da Justiça, foi localizado no início da noite desta quinta (20) e juntamente com ele, foi localizada uma arma de fogo.

Eles responderão pelo crime de homicídio, em sua forma qualificada (em razão da motivação torpe – ciúmes), cuja pena pode chegar a 30 anos de reclusão.

O nome dos autores do crime não será revelado pela polícia em razão do disposto na Lei de Abuso de Autoridade que proíbe essa divulgação.

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