Publicado em 29/12/2020 às 07:42, Atualizado em 29/12/2020 às 11:44

CPI criada na semana das eleições termina 2020 sem uma oitiva sequer

Comissão foi criada na primeira quinzena de novembro, mas até o momento nenhuma reunião do grupo foi divulgada

José Almir Portela, Redação Nova News
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Imagem: Arquivo

Instaurada na semana das eleições municipais, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), criada para apurar possíveis irregularidades em processos licitatórios durante a gestão do ex-prefeito Roberto Hashioka (PSDB), irá terminar o ano sem uma oitiva sequer.

Apesar de ter sido criada há quase cinquenta dias, nenhuma reunião sobre a CPI foi divulgada. Na ocasião em que a Comissão Parlamentar de Inquérito foi aprovada, João Dan, Airton Castro e Antonio Tomaz, todos do PDT, foram sorteados para compor o grupo, porém, até o momento, nem mesmo o nome do presidente da CPI foi anunciado à imprensa.

A CPI foi criada para investigar possíveis irregularidades nos processos licitatórios de n. 26812 FLY n. 03330000895/2015 e n. 31047 FLY n. 0333000096/2016 (que tinham por objeto a aquisição de combustível por intermédio de empresa gerenciadora), ocorridos na gestão do então prefeito Roberto Hashioka.

Entre os argumentos favoráveis à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito também está à alegação de que os referidos certames atentavam contra “os princípios da impessoalidade, moralidade, legalidade, probidade, isonomia, lei de licitações, lei de improbidade etc”. Dos três vereadores eleitos para compor a CPI, apenas João Dan foi reeleito.

Dos três vereadores sorteados para compor a CPI, apenas João Dan foi reeleito.