Publicado em 30/04/2025 às 07:55, Atualizado em 30/04/2025 às 11:59
Acordo nacional entre partidos garantirá maior bancada na Câmara; em Mato Grosso do Sul, aliança une adversários políticos de longa data no mesmo palanque
A oficialização da Federação entre o Progressistas (PP) e o União Brasil, prevista par hoje no Congresso Nacional, marcará não apenas um novo arranjo partidário com a maior bancada da Câmara Federal, mas também a improvável união de rivais históricos em Mato Grosso do Sul.
A nova federação será liderada no Estado pela senadora Tereza Cristina (PP). Durante a cerimônia, está confirmada a presença de Gerson Claro (PP), presidente da Assembleia Legislativa, que mira uma candidatura ao Senado.
Em Nova Andradina, a aliança provoca um movimento inusitado: Hernandes Ortiz (PP) e Roberto Hashioka (União Brasil), adversários há mais de uma década, agora compartilharão o mesmo projeto político.
Ortiz é secretário municipal de Finanças e aliado do prefeito Dr. Leandro Fedossi (PSDB), eleito em 2024 com apoio do PP. Hashioka, deputado estadual, apoiou sua esposa, Dione, que concorreu pelo União Brasil e ficou em segundo lugar. Apesar das rusgas recentes, o embate entre ambos vem de longe.
Desde 2012, Ortiz se opõe ao grupo de Hashioka. Em 2016, coordenou a campanha de Gilberto Garcia, que derrotou Hashioka por 27 votos. Quatro anos depois, esteve novamente na linha de frente da reeleição de Garcia, vitoriosa sobre o mesmo adversário.
Agora, ambos terão de dividir espaço em um mesmo projeto partidário. Nos bastidores, aliados de ambos evitam previsões sobre a convivência política.
A formação da federação está respaldada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para que os partidos atuem de forma unificada em todas as esferas. Com a oficialização, PP e União Brasil garantem a maior bancada da Câmara, superando legendas como PL e PT.
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