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Nova Andradina tem 79 candidatas ao Legislativo, mas mulheres não disputam o Executivo há duas décadas

Última mulher a concorrer como candidata a prefeita foi Regina Duarte, pelo PDT, quando perdeu para Roberto Hashioka, que conquistava a Prefeitura de Nova Andradina pela primeira vez

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Imagem: Arquivo / Nova News

Mesmo representando 51.6% do eleitorado, as mulheres continuam com uma participação tímida na vida política de Nova Andradina. Para se ter uma ideia, na atual legislatura (2016 – 2020), apenas Joana Darc (PL) exerceu mandato no Legislativo, enquanto, no Executivo, apenas Juliana Ortega desempenhou função no primeiro escalão.

Na legislatura anterior (2012 – 2016), nenhuma mulher conseguiu ser eleita, enquanto, de 2008 a 2012, Maria Eugênia, que foi eleita para a Câmara pelo MDB, se afastou para assumir a Secretaria de Assistência Social. Antes, apenas Célia Dan, pelo PT, havia conseguido ser eleita (de 2000 a 2004 e de 2004 a 2008), ou seja, neste século, apenas três mulheres foram eleitas.

Mas, no que depender do volume de candidatas a vereadora nestas eleições, essa história pode mudar. Pela primeira vez, o número de mulheres é superior à cota mínima de 30%. Dos 184 registros de postulantes a uma das 13 vagas da Câmara, 79 são mulheres, o que representa pouco mais de 40% do total.

O PSDB é o partido com mais mulheres, tendo nove candidatas a vereadora; seguido pelo PSB, com oito; PSD, com sete; PT, com sete; Podemos, com seis; MDB, com seis; PCdoB, com cinco; PDT, com cinco; PL, com cinco; Avante, com quatro; DEM, com quatro; e PSL, também com quatro.

No entanto, essa representatividade não é refletida na disputa pela Prefeitura de Nova Andradina que, pela segunda eleição seguida, terá cinco homens como candidatos a prefeito e cinco como candidatos a vice. Aliás, essa é uma história que se repete há duas décadas no município.

A última vez que uma mulher disputou a Prefeitura de Nova Andradina foi em 2000, quando Regina Duarte, na época filiada ao PDT, perdeu para Roberto Hashioka, na época filiado ao PL, que assumiria pela primeira vez o comando do Executivo municipal, em 2001. Naquela eleição, Regina obteve 6.378 votos, contra 9.863 votos em Hashioka.

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