Publicado em 11/03/2022 às 02:56, Atualizado em 11/03/2022 às 14:01

Bitcoin x Mercado de Ações - o que escolher?

Redação Nova News,

Diante de tantas opções no mercado de investimentos, é natural que surjam várias dúvidas ao investidor novato. Qual é a forma de investir mais rentável? Qual a mais segura? Como saber qual o investimento mais simples? São essas as principais dúvidas que esse texto pretende esclarecer.

O papel da Inflação no Mercado de Ações

Dados levantados pela plataforma Economatica apontam que no período de 2021 apenas o Bitcoin apresentou rendimento superior à inflação brasileira. A criptomoeda superou inclusive investimentos como a compra de dólares, fundos imobiliários e o próprio IBOVESPA.

Para que o investimento escolhido gere algum ganho real, é necessário que o rendimento seja superior à inflação. No que se refere ao mercado de ações, a inflação impacta diretamente muitos dos empreendimentos que vendem suas ações nos grandes mercados mundiais.

Para compreender como a inflação afeta a rentabilidade das ações é simples. As empresas (sobretudo as do comércio varejista, construção civil e indústria) repassam os gastos decorrentes da inflação em seus preços. Nessa perspectiva, a empresa pode diminuir a sua taxa de lucro sobre o produto final, com o intuito de não aumentar os preços e manter seus clientes. A empresa pode ainda repassar esses aumentos diretamente aos preços pagos por seus clientes, sem reduzir sua margem de lucro, arcando com eventual redução do consumo de seu produto.

Com a diminuição da taxa de lucro embutida no preço final do produto, a lucratividade da empresa e dos seus acionistas diminui. Da mesma forma, a redução do consumo do produto final impacta a lucratividade. Ambos caminhos levam à mesma conclusão: a inflação prejudica a rentabilidade das empresas.

Para resolver o problema da inflação é necessário um remédio amargo: o aumento da taxa de juros. Com o aumento da taxa de juros, o dinheiro que antes estava no mercado é retirado de circulação e consequentemente, a médio prazo, os preços tendem a diminuir ao consumidor amplo.

Governos do mundo inteiro adotam tal postura, como é o caso do FED (Federal Reserve), que exerce o papel de Banco Central dos EUA. Esse aumento da taxa de juros visa conter a inflação doméstica americana e, com isso, diminuir a circulação de capitais, os quais tendem a sair da bolsa de valores. Com essa diminuição a rentabilidade de investimentos em ações diminui, haja vista a falta de recursos para aplicar em produção e manutenção.

Pelo fato da economia mundial ser diretamente ligada à americana, o aumento das taxas de juros nos EUA terá impacto em diversos países, diminuindo a rentabilidade das ações.

O Bitcoin, de forma diversa à bolsa de valores, não é afetada pela inflação. Diversos economistas o consideram um “hedge” de inflação, um ativo anti-inflação, ou ainda “uma moeda deflacionária”. A ideia é bem simples: enquanto as moedas tradicionais não possuem um número exato que limite a sua circulação o Bitcoin desde a sua origem é limitado a exatos 21 milhões de unidades, o que contribui para gerar escassez no mercado (assim como o ouro) e assim aumentar o seu preço.

Outro elemento que impede o efeito da inflação sobre o Bitcoin é a sua natureza descentralizada, uma vez que ela independe de bancos, corporações e governos para ser comercializada. A criptomoeda também não é sujeita às políticas econômicas internacionais, o que permite que apenas o seu próprio mercado defina o seu preço, prevalecendo assim o clássico sistema da lei da oferta e da demanda. À medida em que a moeda é requisitada o seu valor aumenta, dada sua natureza finita.

Segurança no Investimento

O cenário econômico recente é de inúmeras incertezas. As ações de muitas empresas “seguras” vêm caindo e, com o aumento das taxas de juros, a tendência é de que bolsas de países emergentes tenham desvalorização.

A segurança do Bitcoin é notória. Diversos veículos apontam retorno acima de 400% desde 2011. Em um mercado cada vez mais incerto aos movimentos governamentais para controle monetário, o Bitcoin surge como elemento de fuga.

Simplicidade para Investir

O mercado de ações demanda que o investidor tenha conhecimento de todas as suas nuances e esteja atento a todas informações relevantes. Aquele que investe em ações deve estar atento a conflitos políticos, questões ambientais, problemas socioeconômicos e aspectos legais. Além do conhecimento exigido, são cobradas diversas taxas para investir no mercado de ações tais como: taxa de corretagem, taxa de custódia, taxa de TED, ISS.

Nesse sentido, o investimento em Bitcoin é muito mais simples. Plataformas como Bitcoin Prime simplificam o procedimento de compra e venda de Bitcoins e conectam leigos no assunto com corretores de renome, os quais podem esclarecer dúvidas e orientar em tudo que é necessário para iniciar os investimentos no mundo das criptomoedas.

Conclusão

O Bitcoin se destaca das ações no mercado financeiro por ser simples, descentralizada e altamente rentável. Por não ser vinculada a qualquer tipo de controle externo, acaba sendo controlada apenas pela oferta e pela demanda, possibilitando que os próprios negociantes tenham pleno controle sobre seus negócios. Como mostram os dados, foi o investimento mais rentável na última década, característica essa que deve manter nos próximos anos.