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Com nova-andradinense no contrabaixo, Kzulo lança primeiro EP em setembro

Banda mistura batidas que vão do samba à Cumbia, ritmo latino-americano com desdobramentos no hispano-americano, entre eles na Colômbia

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Imagem: Aurélio Vinícius

Com o nova-andradinense Ricardo José Lourenço no contrabaixo, a banda Kzulo lança seu primeiro EP em setembro, “Braslumbia”. O trabalho estará disponível na plataforma Spotify e Youtube, mas o público já pode acompanhar os bastidores da produção pelo Instagram e Facebook (@projetokzulo).

O EP contará com cinco músicas autorais e uma faixa bônus – uma canção folclórica – mundialmente conhecida, a “El Pescador”. “O EP é um ode ao Projeto Kzulo e tudo aquilo que ele tem para oferecer enquanto banda. Nessa relação existente entre os integrantes que, inclusive, dois são colombianos, os outros quatro são daqui do Mato Grosso do Sul, um estado que tem características fronteiriças. E isso é só uma parte do projeto, porque o trabalho não se restringe apenas nesses pontos, trazemos outras influências de ritmos com todas as histórias que a música é capaz de propiciar”, explica o percussionista Julian Vargas.

As músicas inéditas são Gaia, Segura esse Bloco, Marinheiro, Sorriso e Canal de Luz. Há ainda a faixa bônus El Pescador uma canção oriunda do folclore do caribe colombiano. Embora o Projeto Kzulo tenha o frescor de uma banda jovem, criada no ano de 2017, o trabalho promete surpreender pela qualidade e referências artísticas propostas. Tudo no EP promete trazer um significado, a começar pelo nome “Braslumbia” – junção de brasilidade com cumbia – ritmo típico da Colômbia, a fim de fazer referência aos estilos musicais do Brasil e da Colômbia que trazem a influência africana tão presente na América Latina.

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“Na mitologia Gaia era a deusa Mãe Terra, então, produzimos uma canção de mesmo nome para tratar sobre o meio ambiente. Na faixa Sorriso, por exemplo, abordamos sobre o gesto de sorrir, algo tão simples e que a pandemia, talvez, tenha nos privado tanto. Vamos falar da beleza de sorrir, principalmente do sorriso feminino já que a canção foi feita por um de nossos vocalistas, Wellington Chaves, em homenagem a sua mãe e às mulheres latino-americanas”, argumenta Ricardo Lourenço quanto ao fato de que tudo no EP foi pensado para dialogar com as pessoas.

Inclusive, nove artistas de Campo Grande foram convidados para participar do EP. É que cada faixa terá ao menos uma cantora ou cantor conhecido da cena cultural local. “Dona Tânia, Beget de Lucena, Soria da banda Muchileiros, o ator e diretor do Maracangalha, Fernando Cruz, Pedro Fattori e Namaria do Vozmecê, Marta Cel, Kelly Lopes, Vinil de Moraes que já integrou o bloco “Vai quem Vem” aceitaram nosso convite. São grandes amigos e nossos convidados porque acreditamos que eles trazem muito da cultura da cidade para dentro do EP”, pontua Julian.

Artistas que vem para somar com o trabalho do próprio Projeto Kzulo que é formado por seis integrantes: Marco Aurélio e Wellington Chaves nos vocais, Lucas Rabelo na guitarra, Ricardo José Lourenço no contrabaixo, Julian Vargas na percussão e Alejandro Lasso na bateria.

A banda mistura diversas batidas que vão do samba à Cumbia, ritmo latino-americano com desdobramentos no hispano-americano, entre eles na Colômbia. No repertório, os artistas trazem músicas autorais, além de interpretar canções de artistas já consagrados como Chico Buarque, O Rappa, Criolo, Vinil Moraes, Cha Noise, Nação Zumbi, Alceu Valença, Zeca Baleiro, Totó La Momposina, Francisco El Hombre, Carlinhos Brown e Caetano Veloso.

“No EP teremos uma faixa bônus que é a El Pescador. Uma música de direito público, que relata a história dos pescadores do Caribe Colombiano, composição do Mestre José Barros e, mundialmente, conhecido na voz de Totó la Momposina, mulher afrodescendente, colombiana. Agora, em Braslumbia, a versão do Projeto Kzulo para essa música trará o contexto fronteiriço de Mato Grosso do Sul, pensando nos países vizinhos, Paraguai e Bolívia, e na interferência de ritmos de outras regiões do Brasil que chegam aqui através das pessoas que escolhem essa terra como lar”.

Além do EP, a banda está preparando um curta, em formato de documentário com produção de Miguel Benavides, que apresenta os bastidores do projeto. Da pré-produção até a gravação do projeto, tudo será levado ao público como forma de registrar o processo de troca e apresentar um pouco da riqueza cultural e artística da cidade através do trabalho de todos os artistas envolvidos no trabalho.

“Braslumbia” foi contemplado com recurso da Lei Aldir Blanc (LAB) através do edital Morena, Cultura e Turismo, da Sectur – Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, da Prefeitura de Campo Grande, da Secretaria Especial de Cultura e do Ministério do Turismo. O projeto ainda conta com a direção musical do mestre baiano Luiz Carlos Santana, a direção de gravação e mixagem é de Kleber Sedlioa e a produção de arte do EP é de Sol Ztt.

Com informações do jornal oestadoonline.com.br

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