Publicado em 09/03/2020 às 08:38, Atualizado em 09/03/2020 às 12:48

De olho no programa Agrinho 2020, alunos de escola municipal de Anaurilândia participam de Dia de Campo

Em 2019, alunos e professores da rede municipal de ensino foram destaque no programa

Jose Almir Portela, Redação Nova News
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A visita fez parte do início da preparação para o desenvolvimento do trabalho focado no projeto Agrinho 2020 - Foto: Divulgação

Um grupo de alunos da Escola Municipal  Professor Paulo Ney, do município de Anaurilândia, participou na última semana, de um Dia de Campo organizado pela Fundação MS.

O evento, que teve como objetivo apresentar aos produtores rurais as novas tendências e estratégias para o aumento da produção de grãos, principalmente de soja, foi realizado em um campo experimental localizado na fazenda Estrela do Quiterói, localizada na zona rural do município.

Uma das grandes vencedoras do projeto Agrinho 2019, a Escola Municipal Professor Paulo Ney levou seus alunos do ensino fundamental para começarem a delinear as ideias para o projeto do ano de 2020, que segundo os professores, ainda não tem um tema definido.

O programa Agrinho é considerado o maior programa de responsabilidade social do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Mato Grosso do Sul (Senar/MS) e conta com parceria dos sindicatos rurais dos municípios.

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Encantada, Maria Julia estava atenta a tudo que via ao seu redor - Foto Divulgação 

De acordo com a professora Priscila Pisane, coordenadora do primeiro ao terceiro ano da escola, a visita deu início ao projeto Agrinho 2020 e tem como principal foco tirar os alunos de dentro da sala de aula para que possam vivenciar a experiência na prática.

Nas palavras da educadora, esse deslocamento da sala de aula para o campo, traz vários benefícios, dentre eles, o despertar através da curiosidade e o interesse por descobrir como é feito todo o processo para a produção, principalmente do plantio de grãos, como a soja, que nos últimos anos vem se tornando uma das principais atividades econômica do município. “Aqui é uma grande troca de experiência, além de transmitir este aprendizado, nós educadores também já vamos percebendo, através das reações, a vocação de cada um deles”, explica.

As crianças assistiram atentamente a cada palestra e ao final, durante a visita técnica nas áreas de experimento, não faltaram perguntas e respostas para os mais curiosos.

Maria Julia, nove anos de idade, aluna do terceiro ano A, era uma das mais curiosas. Agarrada a um pé de soja, ela não perdia um detalhe, e mesmo com a inocência que é peculiar da criança, perguntava, ouvia e ao mesmo tempo se divertia com tudo que via pela frente.