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“Mais inflação, menos comida”, por Elizeu Gonçalves Muchon

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Imagem: Arquivo Pessoal

Os reflexos negativos da pandemia, associado a erros na política econômica de Paulo Guedes, está resultando em alta constante na inflação, uma velha inimiga dos brasileiros, que por óbvio está carcomendo com voracidade o minguado salário da classe média e dos pobres do país.

Gasolina, comida, energia elétrica, aluguel, remédios, tudo teve seus preços majorados em detrimentos dos salários que continuam empacados.

É preciso pensar três vezes para tirar o carro da garagem. Carne bovina é só para ocasiões especiais. A crise hídrica elevou o preço da energia elétrica e os banhos precisam ser rápidos.

Especialistas dizem que para conter a inflação é preciso elevar a taxa Selic – hoje em 7,5% - diminuir os gastos públicos e aumentar a produção. Entretanto, isso não é tarefa fácil, embora necessária.

Vejo que, a política econômica do país tem sido um jogo de aparências, mas com consequências concretas. O Ministério da Economia e o Banco Central precisam dissipar esse nevoeiro e não o condensar.

Mais inflação, menos comida na mesa das pessoas. O clima nostálgico de uma pandemia que arrastou milhares de pessoas para a morte, mistura-se ao clima de incertezas na economia, com desemprego e vida apertada. Todavia, é necessário otimismo para que o Governo foque suas forças no enfrentamento deste perrengue. Segundo a fundação Getúlio Vargas, o aumento da miséria e da miséria extrema é 23% e tem como lastro as consequências da pandemia.

Com a palavra: Ministério da Economia e Banco Central.

Elizeu Gonçalves Muchon

elizeumuchon@hotmail.com

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