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“Os rumos da democracia brasileira”, por Elizeu Gonçalves Muchon

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Imagem: Arquivo/Nova News

Assistimos recentemente, um Deputado Federal (desequilibrado) – Daniel Silveira – despejar um monte de ofensas e falácias, entre elas, defendendo um AI-5 que, se voltasse a existir, fecharia o Congresso Nacional, interrompendo o seu próprio mandato.

Xingou e ameaçou o STF que o investiga por participar de uma ramificação de notícias falsas e manifestações antidemocráticas.

É óbvio que o comportamento deste parlamentar não reflete necessariamente o pensamento da maioria dos parlamentares.

No entanto, mostra que esse tipo de gente, alinhados com um Governo abarrotado de militares, traz à tona uma reflexão mais profunda a respeito da saúde da Democracia brasileira.

O Parlamento de qualquer País democrático é, indubitavelmente a coluna de sustentação da democracia. Não há democracia forte sem um parlamento forte.

Infelizmente nosso parlamento é frágil. Ali tem pessoas qualificadas e responsáveis, mas tem muitos filhos das redes sociais, (como é o caso de Daniel Silveira), eleitos no blá-balá-bla, gerando como consequência a instabilidade democrática e baixando o nível do Parlamento, levando nossa democracia para UTI.

Nossa esperança é que na democracia, se nada está funcionando, o eleitor pode transformar a UTI em uma maternidade, dando luz a algo novo e de melhor qualidade.

Foi boa a atitude dos Deputados em manter a decisão do STF mantendo o Parlamentar falastrão preso, entretanto, vamos ver qual será o comportamento do Conselho de Ética da Câmara sobre a quebra de decoro parlamentar. Será que vão casar seu mandato? Será?

Elizeu Gonçalves Muchon – elizeumuchon@hotmail.com

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