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CESP pretende atrair pesquisadores para a Reserva Cisalpina

Importante área remanescente da Mata Atlântica no Leste de Mato Grosso do Sul, reserva tem vocação para pesquisas devido à rica biodiversidade presente na unidade de conservação

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Imagem: Divulgação - CESP

Depois de dois anos com visitas técnicas reduzidas em decorrência da pandemia de Covid-19, a CESP – Companhia Energética de São Paulo, pretende atrair pesquisadores e universidades para a RPPN (Reserva Particular do patrimônio Natural) Cisalpina, no município de Brasilândia (MS). A iniciativa faz parte das ações previstas no Plano de Manejo da Unidade de Conservação e tem como foco estimular a vocação natural da reserva para pesquisas devido à rica biodiversidade presente na área. A Unidade de Conservação conta com mais de 3,8 mil hectares de áreas remanescentes da Mata Atlântica na região Leste de Mato Grosso do Sul.

“Com mais de 500 espécies já identificadas de plantas e animais silvestres, a Reserva Cisalpina, assim como toda a área no seu entorno, é uma fonte valiosa para o estudo da fauna e da flora, seja dos biomas da Mata Atlântica como do Cerrado. Estamos falando de mais de 17 mil hectares de área preservada, levando em consideração toda a área no entorno da reserva e que também é preservada pela CESP. Por isso, queremos buscar parcerias com instituições não governamentais e universidades para que possamos compartilhar dessa fonte de conhecimento com a comunidade”, destaca André Rocha, gerente de Sustentabilidade e Operações da empresa.

Para formalização da parceria com universidades e a realização de pesquisas na reserva, a CESP está discutindo Planos de Trabalhos junto as universidades e outras instituições da região. A ideia é que as instituições reúnam propostas que possam ser desenvolvidas na RPPN Cisalpina. As pesquisas precisam estar alinhadas com as políticas socioambientais e com as normas previstas no Plano de Manejo da reserva para serem aprovadas pela companhia.

“A Reserva Cisalpina sempre esteve aberta para pesquisadores e estudiosos. Ocorre que, com a pandemia, essas pesquisas reduziram por conta dos protocolos de segurança. A intenção é não apenas retomar como se aproximar cada vez mais da comunidade acadêmica.”, completa André Rocha.

Nos últimos anos, foram realizadas 32 pesquisas cientificas na Reserva Cisalpina. Entre as instituições com maior atuação na região, estão UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) - campus de Três Lagoas, e UNESP (Universidade Estadual de São Paulo) de Ilha Solteira, Botucatu e Presidente Prudente (SP). Os resultados desses estudos serviram como base, por exemplo, na elaboração do Plano de Manejo da Reserva Cisalpina.

Comunidade

A CESP também está se preparando para retomar o programa de visitas de escolas e outras instituições à unidade. As visitas de estudantes e parte das ações voltadas à educação ambiental foram suspensas devido a pandemia. Agora, a Companhia pretende revitalizar as trilhas, entre outras melhorias para reabrir a unidade para visitação.

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