Ivinhema - Proprietário do “trenzinho da alegria” emite nota à imprensa

No início da noite deste sábado (07), em Ivinhema, o “trenzinho da alegria” foi recolhido pela Polícia Militar ao pátio da unidade local do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS), sendo que, neste domingo (08), o proprietário do veículo emitiu uma nota à imprensa afirmando que "trenzinho" é totalmente legalizado.

Conforme havia sido noticiado anteriormente, o veículo que transporta crianças e que conta com vários personagens de temas infantis foi abordado pela Polícia Militar.

Segundo as autoridades, o condutor não estava de posse da via original do Certificado de Registro de Licenciamento de Veículo (CRLV), que é um documento de porte obrigatório. Segundo a imprensa local, ele estava apenas com uma cópia da documentação, em nome de outra pessoa.

Outra irregularidade apontada pela PM é o fato de o "trenzinho" carregar as pessoas que interpretam os personagens do lado externo, em desacordo com a legislação de trânsito.

Diante dos fatos, o “trenzinho da alegria” foi recolhido ao pátio do Detran, sendo que, nos próximos dias úteis, os responsáveis pela atração poderão providenciar as devidas regularizações e efetuarem a retirada do veículo.

A nota

Na tarde deste domingo (08), o responsável pela atração emitiu uma nota à imprensa.

“O veículo é totalmente legalizado, com todos os documentos em dia, laudo de vistoria técnica, CRV, seguro de passageiros, laudos periciais, totalmente legalizado, sem a falta de nenhum documento, onde os policiais abordaram, e fizeram a apreensão pois os personagens estavam andando na lateral do veículo”, diz um trecho da declaração.

O proprietário afirma que os policiais agiram de maneira correta ao apreenderem o veículo dele, mas também pede pra que eles usem da mesma autoridade com relação aos veículos da Prefeitura Municipal.

Nas palavras do proprietário do "trenzinho", nos caminhões de coleta de lixo, os funcionários públicos andam pendurados da mesma maneira. “Acredito que as leis devem ser iguais para todos”, finaliza.