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Nova Andradina: Ponte do anel viário deve ser entregue nos próximos dias; Valor da obra seria suficiente para a construção de 20 casas populares

Estrutura cedeu após furtes chuvas em dezembro de 2019, mas já havia apresentado problemas desde a sua inauguração, em junho de 2018

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Previsão é de que a ponte seja entregue neste mês de abril - Imagem: Cogecom

A nova ponte sobre o Córrego Umbacará, em uma das alças do anel viário de Nova Andradina - destruída durante uma forte chuva em dezembro de 2019 - está em fase de conclusão e deve ser entregue pelo Governo Municipal nos próximos dias.

Orçado em R$ 1.490.000,00, o valor da obra seria suficiente para a construção de cerca de 20 casas populares*, em outras palavras, se não houvesse a necessidade da reconstrução da ponte, o valor gasto agora pelo Governo de Nova Andradina poderia literalmente fazer a diferença em outras áreas.

A ponte original, que caiu devido ao agravamento de um processo erosivo em decorrência de fortes chuvas, como já informado, em dezembro de 2019, havia custado R$ 1 milhão, recurso oriundo do Governo Federal, através do Ministério da Integração Nacional.

Portanto, com construção e reconstrução, a ponte sobre o Córrego Umbarcá já custa R$ 2.490.000,00 aos sofres públicos, sendo parte da União e parte do município.

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Alça do anel viário segue interditada por mais de um ano - Imagem: José Almir Portela / Arquivo / Nova News

Previsão de entrega

Conforme divulgado recentemente pelo Governo Municipal, a reconstrução da ponte está em fase final e a previsão é de que a obra seja entregue ainda neste mês de abril, liberando o tráfego pela alça do anel viário que liga a MS-134 (saída para Batayporã) à MS-473 (saída para Taquarussu) e à BR-376 (saída para Ivinhema).

Tráfego pesado dentro da cidade

Desde que a via foi interditada, o trânsito de caminhões e carretas que passam pela região dia e noite foi desviado para dentro de Nova Andradina, em trechos das Avenida Eurico Soares de Andrade, Avenida Ivinhema, Rua Espírito Santo e Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade.

O tráfego pesado em uma área predominantemente residencial deixa moradores, ciclistas e condutores apreensivos com relação ao risco da ocorrência de acidentes.

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Com anel viário interditado, trânsito na Avenida Ivinhema ficou bastante intenso - Imagem: Acácio Gomes / Arquivo / Nova News

De fato, em fevereiro de 2020, uma criança morreu ao ser atropelada por uma carreta no cruzamento da Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade com a Rua Espírito Santo.

Também, desde que o anel viário foi interditado, diversos outros acidentes com menor gravidade ocorreram nas vias utilizadas pelos veículos cargueiros. Muitos deles sequer foram registrados pelas autoridades.

São veículos estacionados que são atingidos pelos caminhões e carretas, sofrem pequenos arranhões, têm retrovisores quebrados, essas coisas”, disse um morador.

Ponte já apresentava problemas

Em maio de 2019, o Nova News já havia produzido uma reportagem sobre danos que eram percebidos na base da ponte. Embora leigos, leitores acionaram o site para denunciarem a aparente insegurança da obra.

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Meses antes da queda, em maio de 2019, Nova News já havia denunciado problemas na estrutura - Imagem: Acácio Gomes / Arquivo / Nova News

Na ocasião, era possível observar a ocorrência de um processo erosivo, sendo que, algumas partes concretadas, que teriam como função proteger os pilares de sustentação, acabaram se soltando, deixando as fundações da ponte expostas.

Em outubro de 2018, a ponte havia sido interditada por alguns dias para realização de manutenção. Naquela oportunidade, fortes enxurradas teriam afetado o aterro, que cedeu. Na ocasião, a empresa responsável pela obra foi notificada pela Prefeitura Municipal e os reparos executados.

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Antes mesmo da inauguração, em 2015, obra havia sido destruída por uma forte chuva que atingiu a região - Imagem: Arquivo / Nova News

A alça do anel viário foi inaugurada em junho de 2018. A via estava interditada desde fevereiro de 2015, quando uma forte chuva destruiu o trecho. (*Cálculo feito com base no programa habitacional Casa Verde e Amarela, antigo Minha Casa, Minha Vida, cujo teto é de R$ 135 mil por moradia. Foi tomado como referência o valor de R$ 75 mil por unidade).

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