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“Pedal pela Vida” deve reunir mais de 70 ciclistas em ação de prevenção ao suicídio neste final de semana em Anaurilândia

O evento tem como ponto de partida o Balneário Municipal

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Imagem: Arquivo Nova News

 Cerca de 70 ciclistas estão confirmados no “1° Pedal pela Vida” que acontece no próximo sábado (25) na cidade de Anaurilândia.

A ação é promovida pelo "Bike Clube Chão Batido", grupo de ciclismo da cidade e conta com apoio da Prefeitura Municipal e das secretarias de Esporte, Turismo, Educação, Agricultura e Saúde.

De acordo com os organizadores, o evento tem como objetivo alertar a sociedade, visando o combate ao suicídio.

“Estamos pensando em algo atrativo e que remeta as pessoas a essa abordagem da prevenção ao suicídio”, explica o professor Silvio Alves, um dos organizadores e membro do Bike Clube.

Ele explica que a ideia surgiu após muitas pessoas aderirem ao pedal buscando melhor qualidade de vida. “As pessoas estão a cada dia buscando através dos exercícios físicos, principalmente de bike, atividades que proporcionem prazer e equilíbrio físico e mental”, completa.

De acordo com a Secretaria de Turismo e Esporte da cidade, cerca de 70 ciclistas já confirmaram presença no evento, sendo boa parte deles de cidades da região.

Para participar, os organizadores pedem apenas a doação de um quilo de alimento, que será entregue ao Hospital Sagrado Coração de Jesus, entidade beneficente que atende o município. A largada está prevista para 07h30, horário de Brasília.

O trajeto de pouco mais de 30 quilômetros vai passar às margens do lago da Usina Sergio Motta, cortar o perímetro urbano e retornar ao Balneário Municipal.

O problema

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 32 brasileiros se suicidam diariamente, em média, atualmente. No mundo, aproximadamente 1 milhão de pessoas se matam a cada ano. Os números reais, no entanto, devem ser muito maiores, pois a subnotificação é reconhecida.

Além disso, especialistas estimam que o total de tentativas supera o de suicídios em pelo menos dez vezes.

Ainda segundo a OMS, nove em cada dez mortes por suicídio poderiam ser evitadas, desde que houvesse ajuda e atenção. De acordo com especialistas, educar é o primeiro caminho para perder o medo de se falar sobre o assunto.

Segundo as entidades promotoras do Setembro Amarelo, é preciso quebrar tabus e compartilhar informações, pois esclarecer, conscientizar e estimular o diálogo contribuem para tirar o assunto da invisibilidade e mudar essa realidade.

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