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Jornalista de Nova Andradina diz ter sido agredido por policiais militares e procura delegacia para registrar boletim de ocorrência

No boletim, ele diz ter sido perseguido e agredido ao chegar em sua residência no Bairro Universitário

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Momento em que o jornalista chega na delegacia - Imagem: Nova News

Na manhã desta sexta-feira (02), o jornalista Sandro Almeida de Araújo, de 46 anos,  de Nova Andradina procurou a delegacia, para relatar que foi vítima de agressões, que segundo ele, partiram de policiais militares lotados no município.

Conforme boletim de ocorrência Nº 1104/2023, registrado logo após os fatos, por volta 09h40, o jornalista estaria em via pública retornando para sua residência, quando já no bairro onde reside, ou seja, no Bairro Universitário, dois veículos descaracterizados, sendo um Sandero cor branca, e uma caminhoneta L-200, cor branca, com dois homens em cada um, passaram a persegui-lo insistentemente.

Ainda conforme narra em boletim, em nenhum momento os ocupantes dos automóveis se identificaram como policiais militares, ou tinham qualquer identificação visual que pudesse identificá-los desta forma.

Temendo por sua vida, a vítima teria se deslocado para frente de sua residência onde há câmeras de monitoramento, descido do seu automóvel e tentado adentrar em seu imóvel.

Posteriormente, o jornalista teria sido agarrado, agredido e impedido por quatros homens de adentrar em sua residência.

Ainda segundo registrado pelo trabalhador da imprensa, ele teria sido imobilizado com um golpe de mata leão, jogado no chão, sofrido lesões corporais, além de humilhação.

Sandro narrou ainda em registro policial, que não sabia o motivo de estar apanhando ou qual era a intenção dos agressores.

Segundo Almeida, os homens que o agrediram estavam com roupas comuns, ou seja, não estavam fardados, no entanto, depois a vítima tomou conhecimento que seriam policiais militares lotados na cidade de Nova Andradina.

A vítima afirma ainda que foi agredida, sofreu abuso de autoridade, tendo em vista que não havia nenhum mandado de prisão ou qualquer ordem contra ele.

Ainda segundo narrou Sandro, mesmo sem ordem judicial para busca e apreensão, os militares à paisana vistoriaram o interior de seu veículo.

Conforme registrado, a vítima narrou que os militares acharam que era ele quem estaria soltando fogos e afixando faixas para comemorar a transferência do comandante da Polícia Militar de Nova Andradina, que ocorrera nesta manhã, fato este negado pelo jornalista.

A vítima procurou a delegacia por entender que sofreu tortura para que confessasse tais atitudes e registrou um boletim de ocorrência que será apurado pelas autoridades competentes, para medidas cabíveis aos fatos.

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