Publicado em 28/12/2020 às 08:11, Atualizado em 28/12/2020 às 12:16
Requerimento visava alterar Lei Orgânica do Município, mas foi reprovado com voto de parte dos vereadores que perderam as eleições
A reprovação de requerimento para alterar a Lei Orgânica do Município uniu o grupo de vereadores eleitos pela coligação do ex-prefeito Roberto Hashioka (PSDB), que indicou Deildo Piscineiro (PSDB) para concorrer à presidência da Câmara Municipal de Nova Andradina.
A declaração foi dada pelo próprio parlamentar em entrevista ao Nova News. “Não era minha intenção [disputar a presidência], mas agora vou com tudo pra cima”, disse. “Só não disputo se pegar Covid”, emendou Deildo.
Para chegar ao comando do poder Legislativo, o tucano afirma já contar com a maioria dos votos necessários – sete com o seu. O grupo liderado pelo PSDB elegeu seis vereadores nas eleições municipais, assim como a aliança do prefeito reeleito Gilberto Garcia (PL).
No entanto, conforme já noticiado pelo Nova News, o “fiel da balança” para a eleição da futura Mesa Diretora ficou mais uma vez nas mãos do PT, que elegeu Josenildo Ceará, porém, Deildo não cravou se o sétimo voto virá do Partido dos Trabalhadores.
Requerimento reprovado
O requerimento citado pelo parlamentar visava alterar de 1 ano para seis meses o tempo de filiação partidária necessário para que qualquer vereador pudesse ocupar cargos na Mesa Diretora, levando em consideração o mesmo período previsto na Lei das Eleições.
Entretanto, o requerimento foi reprovado com o voto de parte dos vereadores que perderam as eleições. Um grupo de parlamentares eleitos, prejudicados com a medida, chegou a ingressar com Mandado de Segurança, mas o pedido foi rejeitado pela Justiça.
Atual mesa diretora desrespeita Lei Orgânica
Todavia, a regra não foi levada em consideração pela atual mesa diretora, presidida pelo vereador Amarelinho (MDB). Entre os cinco componentes, um deles, o vereador Valmirá do Pax, vice-presidente, não possui um ano de filiação.
O parlamentar trocou o PSDB pelo PL na janela partidária do começo do ano, ocasião em que já ocupava a função de vice-presidente, mas que seguiu à frente mesmo com a “clausula de barreira” da Lei Orgânica Municipal.
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