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“A beleza dos Jogos Olímpicos”, por Elizeu Gonçalves Muchon

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Imagem: Divulgação

A beleza, mas também a importância dos Jogos Olímpicos. Desde os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, recriados por “Barão de Coubertin”, seu propósito maior é a educação, a integração cultural entre os povos, é colocar o esporte a serviço do desenvolvimento harmonioso da humanidade, promovendo uma sociedade pacífica e preocupada com a preservação da dignidade humana, conforme prevê o “Estatuto Olímpico”.

Nem tudo são mil maravilhas como previu os criadores das Olímpiadas, seja em sua primeira fase na Grécia Antiga, ou após sua recriação na era moderna. Entretanto, é inegável, que o (maior evento esportivo da terra) é, de fato algo absolutamente diferente de qualquer outro evento esportivo.

Não sei se em tempos atuais essa integração cultural tem acontecido,mas é inegável que esse palco – Jogos Olímpicos – foi e continua sendo tomado por uma magia inenarrável, que aflora as emoções e exige dos atletas o aprimoramento físico, a essência no domínio das técnicas e disciplina tática referente a quaisquer dos esportes ali praticado.

Participar dos Jogos Olímpicos é um sonho inatingível para muitos e um privilégio para poucos, que dedicam uma vida para chegar a esse evento altamente seletivo.

Menor ainda é o número de atletas que conseguem subir ao pódio. Ainda menor é o número dos que conquistam o Ouro Olímpico.

Esse evento gigantesco mexe, deveras com todos que gostam do esporte. Como, por exemplo, não se emocionar com a Rayssa Leal medalhando no skate? Uma menina mega brasileira com 13 anos de idade, com alma feliz, superando obstáculos e mostrando ao mundo o real significado das Olimpíadas. Diferente de atletas com grandes patrocínios, essa garota fez até rifas para arrecadar fundos e chegar a uma final olímpica.

Esse é um exemplo, uma amostra da grandeza do esporte na vida das pessoas. É uma pena, que muitos Países, inclusive o Brasil, não levam a sério a prática da Educação Física nas Escolas, como fazem Estados Unidos, China, Japão, dificultado a formação de atletas nas modalidades Olímpicas, esperdiçando nossos talentos e deixando nosso País nas últimas colocações no quadro geral de medalhas.

Sobre esse assunto, é importante aprofundar e o faremos em outra oportunidade. Nesse momento, todavia, nos resta a aplaudir nossos representantes em Tokyo. Só de conquistar o índice de classificação e participar, merecem o nosso aplauso e nossa admiração.

Elizeu Gonçalves Muchon.

elizeumuchon@hotmail.com

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