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Nova Andradina dá adeus à zona azul e carros voltam a lotar região central

Populares já reclamam da presença de veículos de trabalhadores do comércio ocupando vagas desde as primeiras horas do dia

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Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade na manhã desta terça-feira (01) - Imagem: José Almir Portela / Nova News

Desde esta segunda-feira (01), o sistema de estacionamento rotativo pago, mais conhecido como “zona azul”, deixou de operar em Nova Andradina após vigorar a rescisão do contrato entre a empresa responsável e a Prefeitura Municipal, motivo pelo qual carros voltaram a lotar o centro da cidade.

Na manhã desta terça (02), o Nova News percorreu a área central e percebeu grande presença de veículos ocupando as vagas existentes, especialmente na Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, a principal via da cidade.

Carros e motos que, antes eram deixados em ruas paralelas, fora da área de atuação da zona azul, agora, com o fim da cobrança, voltam a ser estacionados no centro. Populares ouvidos pelo site, inclusive, citaram a presença de veículos pertencentes a funcionários do comércio. “Vão estacionar logo cedo e só tirar à tarde, ou seja, a maioria das vagas vai ficar indisponível o dia todo”, disse um homem.

Nas últimas horas, pelas redes sociais, internautas começaram a debater o assunto.Uns afirmam terem aprovado a suspensão da cobrança, ao passo que outros afirmam que a região central de Nova Andradina irá se tornar um caos devido à falta de vagas de estacionamento.

Há até quem defenda que os donos de estabelecimentos comerciais deveriam orientar seus empregados com relação a deixarem algumas vagas livres para os clientes ou organizarem um sistema de rozídio.

“Se o pessoal do comércio não se preocupar com a comodidade do cliente que quer estacionar no centro para gastar, a situação fica complicada”, disse uma moradora.

A zona azul foi ativada em Nova Andradina em outubro de 2016, ainda no mandato do ex-prefeito Roberto Hashioka e, de lá para cá, foi tema de muitos debates e reviravoltas, com ameaças de rompimento do contrato, audiências públicas, protestos por parte da população e alterações no sistema de cobrança.

O assunto chegou até mesmo a ser levado a entidades como o Ministério Público Estadual (MPE), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ao Poder Judiciário, sendo que, nos últimos dias, a Prefeitura Municipal anunciou a rescisão amigável do contrato, fato que culminou na desativação do sistema a partir desta segunda-feira (01).

Com o fim da cobrança, conforme já noticiado, os espaços de estacionamento voltam a ficar liberados para os condutores, sem limitação de tempo. É importante lembrar, no entanto, que as vagas especiais para deficientes e idosos devem ser respeitadas, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 

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