PSDB convida Hashioka para formar bloco na ALMS

Conforme noticiado pelo Nova News, o PSDB e o deputado estadual Roberto Hashioka (União Brasil) tem ensaiado uma retomada na relação desde o fim das eleições do ano passado.

O ex-prefeito de Nova Andradina foi filiado ao ninho tucano de 2015 a 2022, chegando a integrar cargos do primeiro escalão, como DETRAN e chefe da SAD, além de atuar como assessor institucional da SEINFA, ao lado de Eduardo Riedel, na época.

No entanto, em abril do ano passado, Hashioka deixou o PSDB para se candidatar a deputado estadual pelo União Brasil. No primeiro turno, ele também apoiou a candidatura a governadora de Rose Modesto (União Brasil).

No segundo turno, Hashioka apoiou Capitão Contar em detrimento de Eduardo Riedel, candidato a governador pelo PSDB e que viria a sair vitorioso das urnas. Mas o cenário começou a mudar após as eleições.

De acordo com o site Campo Grande News, o PSDB, que é a maior bancada da ALMS, com seis deputados, terá dois deputados de outros partidos para reforçar o grupo, sendo que um deles seria Hashioka e o outro Lucas Lima (PDT).

Diante do cenário, o primeiro secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) acredita na formação de dois blocos na Casa. "Vão montar dois blocos, um do PSDB e outro com outros partidos. Já convidamos os deputados para fazer parte da bancada do PSDB", falou sem citar nomes.

Márcio Fernandes, líder do MDB na casa de Leis, também segue a mesma linha e aguarda definição após reunião. “Provavelmente serão dois blocos. Vai ter uma reunião para conversar com outros deputados que não tem bloco. Quero continuar presidindo a Comissão de Agricultura”, comentou.

A deputada Mara Caseiro (PSDB) disse que ainda não definiu qual comissão quer fazer parte, mas que tem finalidade com a área da saúde.

Já Rafael Tavares (PRTB) pretende fazer parte de um bloco de direita. “Eu sou novato e eu tenho que fazer parte de um bloco que segue o que eu defendo, que é um bloco de direita”, pontuou. O deputado Pedro Pedrossian (PSB) adiantou sobre a possibilidade de ficar no bloco do PP e MDB.

Segundo Junior Mochi (MDB), ele foi convocado para uma comissão, com objetivo de analisar um regimento interno. “Existe uma lacuna no regimento interno e foi criada essa comissão com o Pedro Kemp [PT] para estudar essas alterações. Eu sugiro que quatro deputados possam formar um bloco e indicar nomes para a comissão”, explicou.