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“A dor do outro,” por Elizeu Gonçalves Muchon

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Foto: Divulgação

Vivemos nesse mundo secularizado e materialista.

O homem nasce inacabado e se vê em processo constante de construção pelo resto de sua vida, por esta razão necessitamos de: educação familiar, educação escolar, educação cultural, educação comunitária/social, educação física, educação alimentar, educação religiosa....

No entanto, preparado ou não, ninguém é imune a dor. Seja física ou psicológica, nessa vida passageira.

Em tempos de pandemia, de isolamento, enfim de situação absolutamente atípica, o controle psicológico é mais que necessário. Como lidar com esta situação? Certamente é bastante difícil, principalmente para quem teve alguém da família vitimado pelo Coronavírus.

A dor do outro é tão triste e dolorosa quanta a nossa dor, (minha e sua). Ninguém está imune e todos estão no mesmo barco chamado Brasil. Um país que vive – nas palavras do próprio Ministro da Saúde – uma situação esquizofrênica, na qual o Ministro defende uma coisa e o Presidente da República defende outra.

Nos supermercados já percebemos que vários produtos tiveram seus preços majorados. O tomate a batata, o ovo, o café, enfim, nota-se um aumento de preços, justamente quando as pessoas não estão podendo sair para trabalhar. Tipo assim: “se correr o bicho pega, se ficar o bicho como”.

Conversando com uma pessoa muito experiente, ela me disse algo interessante: “toda crise é transformadora. Vai passar, um dia, mas não seremos os mesmos, o que se espera, é que possamos sair da crise com aprendizados incorporados em nossas vidas”.

Ademais, é respeitar a dor do outro, é ser solidário e ao mesmo tempo compreender que a dor alheia nos ronda e, portanto, temos que encontrar caminhos para não ser atingidos. É saber que nossa economia, já combalida, terá pela frende um encolhimento do PIB em 5%, conforme previsão do Banco Mundial.

Contudo, haveremos de vencer...

Elizeu Gonçalves Muchon – Professor e Jornalista.

elizeumuchon@hotmail.com

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