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“Cada partido escolhe seus candidatos”, por Elizeu Gonçalves Muchon

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Imagem: Arquivo

O eleitor acaba como um “técnico de futebol” que só pode escalar os jogadores que tem a sua disposição.

A princípio, basta você estar quite com a Justiça Eleitoral e filiado a um partido político e poderá ser candidato.

Não é tão simples assim. O passo seguinte é conquistar uma das vagas disponíveis para esse pleito de 2022. Presidente da República e vice, Governador e vice, Senador e suplentes, Deputado Federal e Deputado Estadual.

Essas vagas são definidas em convenção partidária, que na prática é uma teoria manca e frágil, que apenas homologa aquilo que já foi definido com muita antecedência, entre “os figurões dos partidos”.

Se é assim, (e de fato é), ocupam essas vagas quem tem algo a oferecer aos partidos, ou seja: ter dinheiro, ser conhecido do público, famoso por alguma razão – ainda que seja uma razão nada republicana – já ter exercido cargos importantes, demonstrar potencial eleitoral e outros adjetivos.

Não há qualquer preocupação dos partidos em mesclar representantes de seguimentos sociais, culturais, religiosos etc..., a não ser que se tratar de alguém com os adjetivo citados, evidentemente.

Portanto, desses candidatos sairão nossos futuros representas.

É um jogo sem equilíbrio. Por maior que seja nosso positivismo, os extremos histéricos e o sistema em vigência afunila a corrida pelo poder.

No Brasil, não é permitido candidatura avulso, somente com filiação partidária. Penetrar nos grandes partidos é missão difícil e ter acesso as verbas partidárias, mais difícil ainda.

E é nessa condição que vamos eleger nossos representas. Como disse, só dá para escalar os jogadores que temos à disposição e inscritos na competição. É pegar ou pegar.

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