Adolescente que matou pai com disparo acidental é apreendido por homicídio culposo e porte ilegal de arma de fogo

O menor, de 17 anos, que matou o pai, Jorge Pereira Alves, de 46 anos, com um disparo acidental durante uma caçada em uma fazenda na região de Nova Casa Verde, em Nova Andradina, foi apreendido, nos devidos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por homicídio culposo e porte ilegal de arma de fogo.

As informações foram repassadas ao Nova News por meio de nota à imprensa emitida pelo 8º Batalhão da Polícia Militar (8º BPM) noticiando que o adolescente foi encaminhado para a 1ª Delegacia de Polícia. A equipe também apreendeu duas armas de fogo e várias munições.

Inicialmente, a Polícia Militar foi informada que, na propriedade rural, um homem de 46 anos estava ferido em decorrência de disparo de arma de fogo durante a caça de animais silvestres.

Chegando no local, os policiais encontraram a vítima ao solo sem sinais vitais, sendo que, ao questionar as testemunhas sobre o ocorrido, o possível autor se apresentou e informou que após o almoço, seu pai, no caso, a vítima, e um amigo, foram pescar, enquanto o adolescente foi caçar capivara, animal bastante comum nos arredores da represa da fazenda.

O adolescente relatou aos policiais militares que em certo momento, ele avistou um animal silvestre do outro lado da represa e efetuou um disparo de arma de fogo, uma carabina de pressão adaptada para o calibre .22, atingindo seu pai.

Ele disse que desconhecia o fato de que seu pai estava do outro lado e quando percebeu o incidente, correu rumo a vítima, encontrando o homem caído ao solo.

Questionado sobre a origem da carabina, o suspeito informou que era de propriedade de seu pai e disse que ele possuía ainda outra arma de fogo em sua residência, onde foi localizada uma cartucheira calibre .28, sete cartuchos intactos, dois cartuchos deflagrados calibre .36 e dois cartuchos deflagrados sem descrição.

Com as informações em mãos, os policiais militares encaminharam o adolescente, as armas e os cartuchos para a 1º DP, sendo colocados à disposição da Justiça.

O caso segue sendo apurado pela Polícia Civil, que realiza investigações e colhe depoimentos de testemunhas. 

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