Publicado em 20/10/2020 às 06:49, Atualizado em 20/10/2020 às 11:02

“Máfia dos Cigarros”: Ex-comandante do 8º BPM de Nova Andradina tem prisão revogada pelo Poder Judiciário

Ao todo, sete oficiais conseguiram a liberdade, mas terão que cumprir regras impostas pela Justiça

Acácio Gomes, Redação Nova News
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Tenente-coronel Josafá Pereira Dominoni, comandou o 8º BPM de Nova Andradina entre maio de 2018 e fevereiro de 2019 - Imagem: Acácio Gomes / Arquivo / Nova News

Segundo o site Campo Grande News, o Poder Judiciário revogou as prisões de sete oficiais da Polícia Militar, que são réus em processo da chamada “Máfia do Cigarro”, entre eles, o tenente-coronel Josafá Pereira Dominoni, preso no comando da 5ª Companhia de Campo Grande, e que comandou o 8º Batalhão da Polícia Militar de Nova Andradina entre maio de 2018 e fevereiro de 2019.

Os sete oficiais que tiveram as prisões revogadas haviam sido detidos em maio deste ano, quando o Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, realizou nova etapa da “Operação Oiketicus”, batizada de “Avalanche”.

Durante audiência na última sexta-feira (16), o Conselho Especial de Justiça deliberou pela revogação das prisões preventivas dos oficiais: coronel Kleber Haddad Lane, tenente-coronel Carlos da Silva (então comandante da PM de Dourados), tenente-coronel Josafá Pereira Dominoni (preso no comando da 5ª Companhia da PM de Campo Grande), tenente-coronel Wesley Freire de Araújo (que comandava a PM em Naviraí), major Luiz Cezar de Souza Herculano (que era comandante em Coxim) e tenente-coronel Jidevaldo de Souza Lima (que chefiava a 4ª Seção do Estado-Maior).

A reportagem explica que, em liberdade, eles deverão seguir as seguintes regras: afastamento das funções, proibição de comunicação entre os réus e também com as testemunhas, recolhimento domiciliar noturno (das 18h às 06h), manutenção do endereço atualizado e também de número de celular com WhatsApp, além de comparecimento aos atos processuais.

Com provas compartilhadas da “Operação Nepsis”, em que a Polícia Federal investiga a “Máfia do Cigarro”, o Gaeco aponta que os denunciados também integravam, ao menos desde 2016, a organização criminosa formada para dar suporte aos contrabandistas de cigarros. Após a operação, deflagrada em 15 de maio, os comandos foram trocados e todos os presos afastados das funções. (As informações são do Campo Grande News).

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